Designers como Christophe Decarnin para a Balmain e Roland Mouret fizeram do cabedal, das gangas, peles e metais guias da viagem que nos transportou para um universo de bikers em que o look tough transborda atitude e ousadia. Se estes materiais são irreverentes nos casacos e calças de Gaultier ou Hermés, por exemplo, conciliam-se perfeitamente na feminilidade dos vestidos, tailleurs ou saias de Michael Kors, Proenza Schouler ou Stella McCartney.
Em Dolce & Gabbana e Alexander McQueen as silhuetas acompanharam todo o corpo feminino conferindo-lhe a elegância típica dos anos 40.
Cores clássicas como o verde, o bordeux ou o azul petróleo pintaram blazers, cardigans, vestidos de ombros largos e calças-cenoura às quais tecidos como o tweed, a renda, a seda e o veludo deram forma.
A Arte e a Moda deram mais uma vez as mãos (se é que alguma vez as soltaram), trazendo a reflexão surrealista para o vestuário. Prova disso são as criações de Jil Sanders ou da Comme des Garçons em que cores extravagantes se aliaram à clássica dupla preto-e-branco. Numa reinterpretação do sonho, do irreal, os criadores jogaram com as proporções e silhuetas em saias trapézio, vestidos rectos ou detalhes de drapeado que não deixam de mostrar alguns rasgos da exuberância dos 80's.
Comme des Garçons
Imagens: Style.com
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